Você sabia que o maior problema da
Igreja, são esses nossos amigos? A maioria é batizada, recebeu a primeira
Eucaristia, alguns receberam até o Sacramento da Confirmação, o Crisma, mas não
são mais vistos na Igreja. Fé em Deus, acreditamos que tenham, não podemos
duvidar jamais!
A Igreja se preocupa com eles,
porque Deus tem um projeto de vida para cada um; se não frequentam a Igreja,
como vão saber o que Deus tem para eles?
Alguns definem seus modos de vida,
como se não precisassem de nossa amizade, dos parentes, nem do próprio Deus, e
aí dá no que dá, vem corrupção, violência, drogas, desajustes de famílias,
angústias, depressão, insatisfação com a vida, tudo que nos faz sofrer e
desagrada a Deus.
Mas não podemos ficar só em
lamentos, Deus quer que façamos alguma coisa por eles. O Beato Papa João Paulo
II dizia que não adianta ficar chamando estes nossos amigos de longe, à
distância, “temos que nos aproximar, tocar em cada um e dizer seus nomes”.
Para convidá-los, animá-los a
frequentarem a Igreja, podemos dizer, sem nem um exagero, que Jesus Cristo está
esperando por eles, de braços abertos. Aí sim, através de uma relação pessoal
de proximidade, teremos mais chances de fazer com que voltem para nosso meio.
Muitos, antes de voltarem, querem fazer desabafos; quanto mais falarem melhor
será para eles. É bom ouvi-los com a máxima atenção. A última frase que dirão
será esta: “posso voltar para a Igreja?”
Penso até que podemos ser mais
audaciosos e convidar cada uma para entregar o Dízimo na Igreja que fica mais
perto de suas casas. Precisamos explicar que para nós católicos o Dízimo não é
arrecadação financeira, pois nem precisamos ter dinheiro para sermos
Dizimistas, basta ter fé, e numa atitude de confiança e gratidão em Deus, levar
ao Altar, junto com o Pão e o Vinho, nossas alegrias e sofrimentos, para que
toda a nossa vida possa ser transformada, durante a consagração, em uma oferta
de louvor.
A maioria, por nunca ter recebido um convite assim,
deixa a Igreja onde foi batizado e vai levar o Dízimo para as Seitas, que fazem
do Dízimo uma forma de exploração financeira. Nós católicos não estamos
preocupados com o quanto em dinheiro a pessoa coloca no envelope, estamos
preocupados sim em perder católicos por falta de quem os convide, os acolha e
fale do amor gratuito do Bom Deus para com seus filhos.
Pe. Eduardo Delazeri
Verdade Padre, muitos estão precisando apenas de um convite e nós não estamos gastando nossa lábia com isso.
ResponderExcluirMuito obrigado pelo texto.