Em 1925, portanto oito anos
depois das aparições em Fátima, Nossa Senhora apareceu novamente à Lúcia, no
dia 10 de dezembro, e lhe disse:
“Olha,
minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos
os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar.
Tu, ao menos, procura consolar-me e dize que todos aqueles que, durante cinco
meses, no primeiro sábado: se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão; rezarem
um Terço e Me fizerem quinze minutos de companhia, meditando os 15 mistérios do
Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte,
com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”.
Vinte anos mais tarde, a 27 de maio de
1943, Lúcia escreveu uma carta, esclarecendo sobre o poder e a eficácia
sobrenatural da devoção aos Santíssimos Corações de Jesus e Maria: “Os
Santíssimos Corações de Jesus e Maria amam e desejam este culto porque dele se
servem para atrair todas as almas a Eles e isto
é tudo o que desejam: salvar as almas, muitas almas, todas as almas”.
Durante toda a sua vida, Lúcia praticou
e divulgou a Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados. Mas, por que cinco primeiros sábados? O próprio Jesus
responde:
“O motivo é simples: são cinco as
espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de
Maria:
1º.
As blasfêmias contra a sua Imaculada Conceição;
2º.
Contra sua Virgindade;
3º.
Contra a maternidade divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-la como Mãe dos
Homens;
4º.
Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a
indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5º.
Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens.”
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