14.9.12

Desagravo ao Imaculado Coração de Maria


    Em 1925, portanto oito anos depois das aparições em Fátima, Nossa Senhora apareceu novamente à Lúcia, no dia 10 de dezembro, e lhe disse:
“Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar. Tu, ao menos, procura consolar-me e dize que todos aqueles que, durante cinco meses, no primeiro sábado: se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão; rezarem um Terço e Me fizerem quinze minutos de companhia, meditando os 15 mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”.
Vinte anos mais tarde, a 27 de maio de 1943, Lúcia escreveu uma carta, esclarecendo sobre o poder e a eficácia sobrenatural da devoção aos Santíssimos Corações de Jesus e Maria: “Os Santíssimos Corações de Jesus e Maria amam e desejam este culto porque dele se servem para atrair todas as almas a Eles e isto é tudo o que desejam: salvar as almas, muitas almas, todas as almas”.
Durante toda a sua vida, Lúcia praticou e divulgou a Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados. Mas, por que cinco primeiros sábados? O próprio Jesus responde:
“O motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:
1º. As blasfêmias contra a sua Imaculada Conceição;
2º. Contra sua Virgindade;
3º. Contra a maternidade divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-la como Mãe dos Homens;
4º. Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5º. Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens.”

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