Fala sim, principalmente às pessoas que não vão a
Igreja.
Mas é bom responder que enquanto um católico deixar
de entregar na Igreja uma parte dos frutos do seu trabalho faltará o necessário
para a Igreja cumprir a sua missão de anunciar o projeto de Deus. Ele poderia
fazer tudo sem a nossa participação, mas nos convida e nos dá o direito de
participarmos. Isso mesmo, participar do projeto de Deus é direito de todos os
batizados. Servindo, testemunhando, dialogando e anunciando o Reino de Deus vai
acontecer no mundo com a participação de cada um de nós.
Cada um conforme a suas capacidades, sem pesar e
sem constrangimento. Quem pode menos ajuda com menos, quem pode mais ajuda com mais.
Deus quer assim, porque o gesto da entrega do Dízimo nos dignifica como seus
filhos e filhas.
A Igreja jamais pode desistir de sua missão, quando
muitos deixam de entregar o Dízimo, o que faz então? Pedir. Se bem que, agora
está pedindo menos, porque a Igreja está falando sobre o Dízimo, está dizendo
que contribuir com o projeto de Deus é direito de todos,
que ninguém pode deixar de participar. O que não podemos é: depender das
festas, bingos, rifas, listas, cobrança de taxas, leilões e pedidos de ajuda a
pessoas, empresar não existe a palavra “empresar”. O senhor quis dizer
“empresariar” ou “tomar emprestado” de instituições e governo?, instituições e
governo. Estas coisas são tão claras, que as pessoas entendem como facilidade
(sem o “s”).
Passe a falar que no dia que todos os católicos
estiverem entregando o Dízimo, a Igreja não terá que ficar sempre pedindo com o
chapéu na mão. Sabe o que vai acontecer?
Não vai entrar só mais recursos, vai entrar mais gente na Igreja. É isto que
Deus quer!
Pe. Eduardo Delazeri
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