16.1.13

O BOM SENSO DA FÉ


Prosseguindo em sua reflexão nosso amado Papa, nos diz que: as verdades da fé contidas em nosso catecismo, não são simples informações a respeito de Deus. Ao contrário, relatam o encontro de Deus com os homens, encontro salifico e libertador, que realiza as aspirações mais profundas do homem, os seus anseios de paz, de fraternidade e de amor.

O encontro com Deus valoriza, aperfeiçoa e eleva aquilo que existe de verdadeiro, de bom e de belo no homem. Assim acontece que, enquanto Deus se revela e se deixa conhecer, o homem descobre quem é Deus e, conhecendo-o, descobre-se a si mesmo, a própria origem, o seu destino, a grandeza e a dignidade da vida humana.

A fé permite um saber sobre Deus, que transforma a pessoa humana: é um “saber”, confere sabor à vida, um novo gosto de existir, um novo modo de estar no mundo.

A fé manifesta-se no dom de si pelos outros, na fraternidade que torna o homem solidário, capaz de amar, vencendo a solidão que o torna triste. Por isso, este conhecimento de Deus através da fé não é unicamente intelectual, mas vital.

Além disso, o amor de Deus, como a luz que nos ilumina, nos faz ver toda a realidade, nos libertando da cegueira causada pelo egoísmo, abre nossos olhos para contemplar os verdadeiros valores da vida.

Desde o inicio, nos lembra nosso amado Papa de que: a Igreja rejeitou uma fé que fosse irracional. Creio, porque é absurdo - não é nossa maneira católica de viver a fé.

Com efeito, Deus não é ministério, mas não é absurdo. O mistério não é irracional. Se, olhando para o mistério, a razão fica ofuscada, não é porque no mistério não haja luz, mas sobretudo porque há demasiada. Assim como quando o olhar do homem se volta para o sol, nosso fica ofuscado não por falta de luz, mas por excesso.

Mal comparando a fé é uma espécie de óculos de sol que a razão se utiliza quando olha diretamente para Deus para poder contempla-lo sem ser ofuscado por sua luz. Sem esses óculos não poderíamos apenas servidos da razão olhar Deus, contemplar o milagre, saborear o seu amor por nós e todas as realidades eternas.

Dessa forma, a fé é um indispensável ajuda na busca da verdade, e não um obstáculo razão humana, como querem nos fazer acreditar. Os dogmas de fé são mais degraus em que a ciência se apoia para enchera mais longe do que obstáculos ao seu progresso.

A fé e a razão são condições para compreender o sentido da Revelação Divina, nos lembra o Papa. A razão é capaz de conhecer com certeza a existência de Deus através da criação, enquanto à fé é capaz de conhecer as verdades a respeito de Deus, à luz da graça.

Esta doutrina é facilmente reconhecível em todo o Novo Testamento. Como ouvimos, escrevendo aos cristãos de Corinto, são Paulo afirma: Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. Com efeito, Deus salvou o mundo não com um gesto de poder, mas mediante a humilhação do seu Filho unigénito: segundo os parâmetros humanos, a modalidade escolhida por Deus não condiz com a sabedoria grega.

Paulo vê na Cruz não um acontecimento irracional, mas um acontecimento salvífico que possui um seu bom senso reconhecível à luz da fé. Ao mesmo tempo, ele tem tanta confiança na razão humana, a ponto de se admirar pelo fato de que muitos, mesmo vendo as obras realizadas por Deus, se obstinam a não acreditar n’Ele.

Assim a fé, vivida realmente, não entra em conflito com a ciência, aliás, coopera com ela, oferecendo critérios e bases a fim de que promova o bem de todos, pedindo-lhe que renuncie apenas àquelas tentativas que se opõem à vontade de Deus, produzindo efeitos contra o próprio homem.

Eis por que motivo é decisivo para o homem abrir-se à fé e conhecer Deus e o seu desígnio de salvação em Jesus Cristo. No Evangelho é inaugurado um novo humanismo, uma autêntica compreensão do homem e de toda a realidade que nos cerca. A verdade de Deus é a sua sabedoria, que comanda toda a criação. Só Deus que, sozinho, “criou o céu e a terra”, pode dar o conhecimento verdadeiro de todas as coisas criadas na sua relação com Ele.

Então, confiamos que o nosso compromisso na evangelização ajuda a dar uma renovada centralidade ao Evangelho na vida de muitos homens e mulheres do nosso tempo. E oremos a fim de que todos voltem a encontrar em Cristo o sentido da existência e o fundamento da verdadeira liberdade: com efeito, sem Deus o homem perde-se a si próprio. Os testemunhos de quantos nos precederam e dedicaram a sua vida ao Evangelho confirmam-no para sempre. Crer é razoável, está em jogo a nossa existência.

Nossa fé não pode ser burra, nem cega, quanto mais irracional, a fé não é e nunca foi um salto no escuro. Por isso nos aprecemos em dar razões a nossa fé. Amém?

2 comentários:

  1. Bom dia, sou da cidade de Mandaguaçu PR e sou compositor, fiz uma música para são sebastião, como presente para o padroeiro de minha cidade, mais de 3,000 mil pessoas em trêz missas, aplaudiram e aprovaram a musica, Gostaria também de apresenta-la a esta comunidade.
    Se houver interesse, mando em MP3 por email e a letra junto com uma autorização para execução sem custos.
    Se quiser houvi-la entre no lik do myspace.
    http://www.myspace.com/music/player?
    song=http%3A%2F%2Fwww.myspace.com%2Falvacirborges%2Fmusic%2Fsongs%2Fo-
    padroeiro-91741839

    Meu email alvacirborges@gmail.com

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